segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Repetição da via inanição

A natureza é bela, porém perigosa
comemorando a descida
chaminé "rala costas" vacilo de entrar sem camisa
Entrando na última enfiada da via
fendas perfeitas para qualquer tipo de proteção
André Dedão chegando no último platô da via
entrando na chaminé
saindo da segunda parada da via
no crux da primeira enfiada
início da via, várias possibilidades de proteção

Depois de uma semana conturbada, caracterizada pelo início
das aulas e a volta da rotina urbana, sinto a vontade de fazer uma grande via,
sem muitos transtornos, e me junto com o Dedão, um dos parceiros de escalada
para fazer a primeira repetição integral da via inanição, conquistada em janeiro
de 2010, e repetida somente pela metade.
Começamos a jornada por volta de oito da manhã, foi tarde
pois esperávamos mais um escalador para formar o bonde, mas infelismente, por
motivos de trabalho, não pôde participar desta escalada. Por volta de 10:00 hs estávamos
na base da via, e iniciamos a escalada quase que imediatamente, para evitar o
que antes acontecera, voltar para o carro no escuro. O Dedão teve bastante dificuldade
para mandar a primeira cordada, pois ainda não havia se acostumado com a rocha,
e a pequena inclinação negativa tornava um grande desafio para sacar os móveis,
mas depois de uma hora chegou ao platô das árvores, onde pôde descansar na
sombra.
As outras duas cordadas foram mais tranquilas, mas devido
aos descansos onerou um pouco o tempo, onde chegamos no grande platô por volta
de 14:00 hs e ali chegamos a fazer o descanso um pouco mais estendido. Quarenta
minutos depois o Dedão entrou na estreita chaminé e se embolou um pouco devido
a mochila ficar pendurada e para posicionar as proteções era necessário se
entalar nas partes mais estreitas, chegando a reunião em 45 minutos
aproximadamente.
Na sequência fui entrando quinta enfiada que se compreende
em um grande esticão até duas árvores, onde se protege e a partir disso,
deve-se ir pelo platô da direita e ir pela fenda para a esquerda onde há uma
proteção psicológia, mas é um terceiro grau, e a partir daí segue-se pela
esquerda até o platô, confortável para “chamar” o segundo. Para finalizaro o
Dedão entrou na última cordada que foi rápida e tranquila, apesar do movimento
ser um pouco tenso, devido a pequena agarra que se usa para projetar o corpo
para fora da parede, mas não passa de um quinto grau, chegamos ao cume e após o
chocolate e o último grampo caminhávamos para o carro comemorando a repetição
integral da via...
Valeu Dedão pela confiança em tocar pra cima mesmo nas horas
de fadiga intensa e agradeço a DEUS pelo maravilhoso clima que proporcionou
esta grande aventura!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário