O tótem a partir do cume do "fradão"
Serra do elefante e sua imponente rampa vista a partir do cume do "fradão"
Fradão e tótem visualizados pela estrada de acesso a Coronel Murta
Tunder finalizando a primeira enfiada do projeto "terra do sol"
Fábio Pavesi "Difora" entrando na segunda enfiada do projeto "terra do sol"
morro do frade visto a partir do rampão da serra do elefante
Equipe de conquista do elefante
Serra do elefante visualizada a partir do seu ponto principal de acesso, o sítio do Sr. Keinha
As possibilidades de escalada nas fendas da orelha do elefante
Tunder finalizando a segunda enfiada do projeto "terra do sol"
Trilha de acesso: fácil, porém penosa
Igor Murta iniciando a conquista da via "xará's"
Fábio Pavesi "Difora" tostando na conquista do projeto terra do sol
A natureza exuberante com o gigante cactus á beira da trilha de acesso
Igor Magalhães (Patrocínio), Igor Murta, Fábio Pavesi "Difora" e Tunder após um dia cansativo
Inúmeras proteções dispostas na via "Xará's" 6 sup
Igor Magalhães (Patrocínio) finalizando a conquista da via "xará's" que promete ser a mais clássica do lugar
Igor murta e as várias proteções na P4 da via "cactus bola" no morro do frade
O arraial
Boa Vista do Jequitinhonha foi fundado, por volta de 1908, pelo Coronel Inácio
Carlos Moreira Murta. Em 1948, foi elevado a distrito com o nome de Itaporé,
que, na linguagem indígena, significa “Cachoeira da Pedra”. Em 1953, Itaporé
tornou-se município e passou a se chamar Coronel Murta, em homenagem ao seu
fundador. A extração mineral, cujas valiosas pedras são comercializadas em todo
o país e até mesmo exportadas, fazem a fama da cidade.
Dentre os eventos anuais, destacam-se a tradicional festa de Nossa Senhora
Auxiliadora, realizada em maio, e as festas juninas, como o “Grande Forró”.
Conhecida como a “Terra do Sol”, banhada pelo rio Jequitinhonha, Coronel Murta
oferece praias fluviais, a Cachoeira do Salto e o Rochedo como atrativos
naturais.
O
município é rodeado de inúmeras formações em granito, onde se destacam a serra
da cascalheira (serra do elefante) e o morro do Frade, este considerado marco
natural e um dos cartões postais da cidade.
Em meados
de 2007, um grupo de escaladores da região de Belo Horizonte, incentivados pelo
“conterrâneo local” Igor Murta fizeram as primeiras investidas neste grande
potencial. A primeira via, denominada “sol rachando” 6+ foi conquistada à beira
da estrada, em um corte da montanha que viabilizou o traçado da mesma,
iniciando o campo escola “Poceno” em homenagem ao antigo dono das terras que
faleceu naquela região, decorrente de acidente ocorrido na mesma estrada. Hoje
este campo escola conta com as vias “buraco negro” 7a, “carreiro de Igo” 6 sup
e “O processo é lento” (sem graduação).
Na mesma
época, foi inicializada a via “cactus bola”, no morro do frade, alcançando
cerca de 60 metros ,
mas devido ao curto período de tempo e indisponibilidade das baterias esta
empreitada ficou marcada para outras investidas, que só foi finalizada no
carnaval de 2013, sendo cotada em 6 sup 9a(A0) E1 D1. Esta formação é
caracterizada por se parecer um pequeno pão de açúcar com um guardião à sua
frente, este é composto por rocha diferente da montanha principal e proporciona
inúmeras fendas e reentrâncias em sua face, inexistentes na outra rocha, que
fornece somente pequenos abaulados, exigindo muito de quem deseja escalar em livre. Neste tótem
foram abertas a variante “legolândia” III sup, via “catedral” 7a/b móvel,
projeto “amnésia” e “DEUS me livre Nossa Senhora” 6 mista.
Do outro
lado do rio Jequitinhonha, há uma formação bastante parecida com um elefante
deitado, sendo conhecida como serra do elefante ou da cascalheira, onde há
várias possibilidades de escalada podendo chegar até os 200 metros de altura
tendo algumas vias em seu entorno. A primeira via do local, intitulada “mocó” é
um III sup móvel ideal para quem está iniciando na escalada móvel, e se
localiza na face voltada para o rio. Na face voltada à cidade, há um projeto
que chega até o “chifre” do elefante, em móvel, e na face maior há uma grande
fenda em arco com a via “chamariz” móvel A1+, projeto “terra do sol” VI/9 (A1)
E2 até então com 110 mts, e pouco a esquerda de sua base há a via “xará’s” 6
sup móvel, uma linda fenda que promete ser a via mais clássica da região.
Coronel
Murta se localiza a cerca de 600
km de Belo Horizonte, sendo seu acesso mais curto
passando pela cidade de Diamantina. Além da extração de pedras preciosas como
turmalinas, bicolores e águas marinhas, sua atividade econômica engloba também
a pecuária e o turismo, onde a proximidade da cidade de Salinas incentiva a
produção de destilado de cana-de-açúcar, vulgo cachaça, sendo obrigatória a
degustação das várias marcas existentes ali.
Linha do projeto "terra do sol" destacando-se suas duas paradas
Linha das vias do morro do frade (a linha pontilhada se apresenta quando a via vai por detrás do tótem)
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