domingo, 29 de agosto de 2010

Bloco do couro de cobra

protegendo o início...
esticando pra manda as peças
movimento ruinzinho
descansando...
preparando pra barriga
tentando ir mais longe
tentando mandar em livre
sequência de peças
Vista geral do bloco
Igão entrando no finalzinho de III grau
equalizando
Saindo do sufoco
lancezinho bem esquisito
descansando...
mandando algumas peças precárias
passando o lance do aperto
Igão enolando a corda no topo do bloco
pele de cobra encontrada nos arredores do bloco

Saiu neste fim de semana mais duas novas vias no vale da pedra grande, num bloco que apelidamos de couro de cobra, por ter visto duas "cascas" de cobra ao redor do mesmo, já de ínício avistei uma fenda horizontal que se inicia em um leve negativo entrando em seguida entre um positivo e um teto terminando em uma chaminé, que dava um formidável artificial. Nem pensei muito, pois já era tarde e queria que o dia ainda rendesse muito, fui logo entrando nesta fenda, que se mostrava lógica e com ptencial de encaixe de muitas peças e acabou me decepcionando, pois ao longo da fenda todos os mini buracos se abriam no fundo, o que me restou a última opção: virar os micronuts na fenda e ver o que que dá... num é que güentou!!!
Achei uma ótima iniciação à escalada em artificial móvel, principalmente pelo tempo gasto: mais de uma hora para minúsculos quinze metros! Chama-se vestígios da peçonha A1+/III 15 mts.

Na sequência Igão já foi entrando na chaminé, até então subestimada por mim como terceiro grau, mas não foi como eu observei na seg, entalou o corpo de um jeito que eu fiquei meio horrorizado...
Aí eu vi que as coisas não são como a gente pensa! Escalando de segundo eu passei um bocado de perrengue pra mandar o lance!! e o pior é que eu sou magrelo e mesmo assim fiquei com medo de ficar entalado entre as duas paredes, o que é bem "drenante"! Essa via foi nomeada então de constrição da jibóia VI E3, 25 mts.
O que foi muito decepcionante foi ver aquela vastidão de cerrado carbonizada, vítima de uma queimada que aconteceu há pouco tempo atrás e atingiu a maioria da serra de igarapé, e houve mais uma queimada na semana passada, ampliando a região devastada.

Os croquis e acessos serão postados em breve neste blog.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Serra das andorinhas

Dom Pedro I na 1a parada da via
Minerações na beira da estrada que liga Casa Branca a Ibirité
Cafezinho para esquentar o peito
Batistuta, Igão e Caio ao lado do Geotanque com a serra das andorinhas ao fundo
a via móvel se localiza na fenda à esquerda e a cream cracker vai acompanhando a mancha amarela
Caio na seg ao lado da peçonha
Tunder encadenando a cream cracker 7a
Caio fazendo um movimento irado
Batistuta na 1a enfiada da fenda
chegando no final da 1a enfiada
Igão entrando na segunda enfiada
Protegendo...
Rapelzinho na jurema! será que aguenta??

Aproveitando uma folga em dia útil, saímos eu, Igão, Batistuta e o Caio para escalar em mais um dos locais privilegiados de escalada no entorno de BH: a serra das andorinhas!

Distante uns 20 km de BH, a serra das andorinhas se localiza dentro do Parque estadual da serra do rola moça e mantém rica representação em fauna e flora, onde inclusive fomos visitados por um dos animais mais perigosos, a cascavel, mas pelo que vi apenas estava transitando pelo local.
Nas grandes faces rochosas encontram-se vias de vários graus e altura, que variam do 4o ao 9o grau e vias que vão desde os 6 até 140 mts.
Entrei numa via que se chama cream cracker, um 7a que tem uns 70 mts e é bem exigente no início e com uns pequenos esticões que dão pra esquentar um pouco o sangue...
Batistuta e Igão entraram em uma via desconhecida que me parece ser um pouco puxada na segunda enfiada, mas que eles mandaram com tranquilidade. Pena que chegamos muito tarde para escalar e eles tiveram então que descer porque já estava um pouco tarde. Foram bem animados de descerem na "jurema", que rapelar nessas arvrinha fininha aí.... sei não!!
Algo que me surpreendeu foi que na última vez em que fui lá, havia um fluxo incessante de água corrente no caminho da serra, que desapareceu por completo no inverno, demonstrando que há ambientes extremos nas duas principais estações do ano, e a resistência que os animais e plantas têm que ter para sobreviver em tais ambientes. Temos que preservar!!
Valeu, galera! por mais uma escalada

maciço do charuto

"visual" da garupa da CG, um pequeno esfôrço para um grande resultado
Igão em uma pequena via localizada no bloco anexo ao pontão do charuto
Tunder e os pítons usados durante a primeira conquista em meados da década de 60
Vista da sombra do pontão a partir do cume
Igão e Tunder no cume do charuto
Tunder entrando na via normal VI
Tunder em uma via de VI em um dos blocos do maciço
Potencial incrível de vias de alto padrão
Tunder e Igão na chegada ao charuto


Distante cerca de 60 km de Belo Horizonte, a cidade de Caeté detém uma grande concentração de afloramentos rochosos em toda a sua extensão, a iniciar pelas formações de granito nos limites urbanos da cidade, como a pedra branca, pedra filha e costão maria da costa; como formações em quartzito temos a serra das cambotas, serra do garimpo e monte alvão; e como exemplares da hematita (minéerio de ferro) temos os vários pontões da serra da piedade, pedra vermelha (distrito de Socorro) e a pedra rachada, esta que se localiza dentro do município de Sabará, porém bastante próxima de Caeté.
Nesta ocasião fomos eu e Igão para o maciço do charuto, onde se encontram algumas vias esportivas grampeadas e infinito potencial de vias móveis e ainda tem uma via conquistada nos anos 60, se não me engano por um alemão, onde pudemos usar a grapeação original para proteger durante a escalada.
A serra da Piedade detém um visual incrível, e seu acesso é muito facilitado, o que acaba trazendo "maus" visitantes, que agridem cruelmente a natureza local e depositam seus detritos ao longo das trilhas que circundam a serra. É dever nosso orientar e fazer ações que promovam a preservação do lugar, pois é dele que necessitamos para praticar as nossas atividades.
Além dos grande potenciais de escalada, vale a pena conhecer também a própria cidade, que guarda importantes fatos de nossa história e detém de boa infra-estrutura para o turista, também tem um povo muito hospitaleiro, mantendo o ambiente de interior e acaba nos atraindo para conhecer cada vez mais a história e a cultura desta cidade.
croquis e acessos no link de escalada desta página.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

cascatinha no inverno

Caio respirando pra mandar mais um lance
Igão entrando na chuva de cascata
Pôr-do-sol de inverno
Igão no crux da viana hora do rapel é que se vê a negatividade da rocha
Caio descansando na chuva de cascata 6+
entrando no lance descansado
Caio rapelando pela Dr. Clean para o setor de baixo
Igão na Tótem 5sup
Caio preparando para mandar o pé alto
Caio mandando o lance
vista geral do bloco, na esquerda da mancha amarela a via Lê bigodê 6/6+. perrengando pra mandar os pés altos
Tunder entrando na apocalipse no! 6+/7a

No finalzinho de Julho apareceu um brother de Ouro Preto querendo escalar aqui na região, mas tava um pouco difícil de escalar num lugar mais distante, acabamos indo pra Cascatinha, foi uma ótima opção poder malhar algumas esportivas com a deslumbrante natureza ao redor. Mas o que mais compensou foi que este brother, o CaioGeo, já havia conhecido este pico, porém só havia conhecido uma via (a pra quem tem sangue nos zói) e acabou conhecendo as vias mais tranquilas, porém esportivas de força, o que com certeza ira gerar próximas visitas ao local.

Ao cair da tarde fomos agraciados com um pôr-do-sol maravilhoso, desses que podemos dizer que nem parece verdade, mas relembrou que as férias estavam acabando e na próxima semana a rotina iria mudar. (acho que tôdo pôr-de-sol de inverno me traz esta lembrança...)

Dessa vez desanimei de tomar um banho de cascata, pois o tempo tava bem frio, ma sda próxima com certeza entro debaixo d'água!! Agradeço aos que participaram