domingo, 5 de junho de 2011

Dedo de Deus

Rapelzinho noturno

A bela alvorada da serra

A urna do cume

Dedão apreciando a vista

Deixando o "recado"

Finalmente el cumbre

Placa de homenagem aos conquistadores

Dedão "pensativo" na base da via

Nesta foto se avista a fenda inclinada da "maria cebola", nunca chorei tanto ao descascar uma... hehe

início da escalada 8 da manhã, final da escalada 8 da manhã... 24 hs por conta!



Depois de três anos marcando e furando com a galera a escalada no marco do montanhismo no Brasil, e após o desfalque de alguns tantos que marcaram e não puderam ir desta vez, eu e o ma André (Dedão) fomos na raça curtir o bom frio da região serrana do Rio e passar uma longa noite em sua encosta...


Já de cara definimos subir pela maria cebola, mas durante a subida outros escaladores nos informaram que era um pequeno esticão, e fui desistindo gradualmente, mas ao chegar no platô da árvore, acabei decidindo arriscar no esticão, pois a chaminé estava bem úmida e geraria uma drenalizada maior, ainda mia sque a minha sapatilha num tinha bico nenhum, o que seria essencial para conseguir chaminezar este lance...



após alguns metros bem protegidos, uma rampa se estende uns 10 mts sem proteção alguma, e por ser um diedro no plano inclinado, o mochilão nas costas só servia para atrapalhar, mas após passar o veneno, com direito a uma pequena garoa de vento que molhava a rampa toda, entrei instintivamente na chaminé que seria a continuação da via, mas descobri que teria que voltar na rampa até o final para poder "chamar" o seg., o que não foi muito confortável (a sensação de altura é vertiginosa), mas após algumas tremedeiras finalizei o feito!



Cansado de passar pela situação propus para o Dedão iniciar a próxima enfiada, esta que é uma chaminé interna na rocha, e após uma drenada e a boa dica do Juan (Rokaz) pôde finalmente chegar na proteção, mais algumas perrengadas e duas enfiadas curtas estávamos nós no cume, e presenciamos um casório que se iniciou pouco antes da nossa chegada, pela galera da referida academia (que foram cruciais para nos indicar o desenvolver da via e do rapel), isto já era por volta das 22 hs.


Como esta galera estava em um grupo considerável, tivemos que esperar os mesmos rapelarem a rocha, e foi um pouco moroso pelo volume de pessoas, porém uma galera bem gente boa, que dividiu os pequenos "leitos" cochilando durante as pausas dos rapéis nos platôs bem úmidos da serra...



Ao chegar no penúltimo rapel presenciamos a bela alvorada que a serra nos reservou, e acabamos por ficar mais um pouco para poder curtir tal acontecimento. Agradeço ao Dedão principelmente por persistir para que chegássemos a realizar esta grandiosa escalada e ao companheiros da Rokaz, que nos deram dicas imprescindíveis para que pudéssemos chegar a "terra firme" sem nenhum desconforto...



É tudo Nosso!!!