domingo, 27 de março de 2011

Muito resultado!

Foi massificante a participação de colaboradores no mutirão de limpeza e estruturação do Recanto Azul, dando um grande avanço nos projetos de melhorias no local! Alem de trazer um novo aspecto no visual, foram feitos canteiros que margeiam a base da rocha (uns 300 mts), poda de boa parte do capim que ocupa a porção central do setor do fundo, planagem da base da via " tartarugas ninjas" e montagem de barreira de contenção, canteiros em quase todas as arvores que estão no local da intervenção, disposição de blocos abaixo de quase todas as arvores para oferecer local de descanso na sombra, conquista de vias, limpeza das extensões de vias conseqüentes da retirada dos barrancos, retirada de um grande volume de lixo, alem de muitas outras intervenções!

Compareceram grande numero de escaladores locais e ainda tivemos a participação do Guilherme Correa representando o CEM, que informou que também a FEMEMG apóia a nossa idéia, mas que devido a alguns atrasos na divulgação, infelismente não puderam participar; agradeço a todos que realmente se esforçaram e conseguiram gerar tamanho resultado que ira aumentar significamente o numero de freqüentadores no local e a todos os colaboradores e patrocinadores que reconhecem que este local ainda tem muito a oferecer e que ainda há muito a explorar para que quer este local seja usado com uma única finalidade: o Lazer!

So devo corrigir que a primeira via da pedreira, " Os inrolados", foi conquistada pelo Antonio (tonin) e Fabiano Baiano, a segunda foi a " 51" já conquistada pelo Tonin, Alexandro Gomes (Alex), Fabiano Baiano e Marcilio Rezende e a terceira foi a " Escalando as avessas" pelos mesmos conquistadores da via anterior.

O campo de futebol foi construído na década de setenta, sendo destruído pelo antigo proprietário do local e depois de alguns anos o ECRA - Esporte Clube Recanto Azul efetivou o uso do espaço em meados de 86, onde após desapropriação feita pela Prefeitura de Contagem, cedeu o espaço para melhorias, sendo refeito o referido campo e construído novo vestiário!

Continua...

terça-feira, 22 de março de 2011

CRAM – Clube Recanto Azul de Montanhismo

Localizada na rua Macapa, 928, bairro Amazonas, em Contagem, o CRAM - Clube Recanto Azul de Montanhismo e uma iniciativa de escaladores locais e o Esporte Clube Recanto Azul – ECRA que há mais de cinqüenta anos vem explorando este espaço destinado ao lazer da comunidade local. Com o intuito de trazer melhorias e consequentemente ser mais freqüentado por escaladores, comunidade e todos que tiverem interesse em aproveitar este grandioso espaço, foi iniciado o trabalho de terraplanagem de toda a extensao do terreno, visto que alguns aproveitavam o fato de que o desnível do solo favorecia a ocultação completa da pessoa e acabavam por fazer suas necessidades fisiológicas junto a base das vias e trazendo mal estar entre os freqüentadores.

Alem disso já temos vários projetos que focam a estruturação básica para uso coletivo como a instalação de lixeiras, plantio de varias espécies de arvores favorecendo sombra o dia todo, instalação de placas educativas que visam o bom uso do espaço, disposição dos blocos de rocha de forma que sejam usados como bancos e mesas, melhorias no aspecto visual descaracterizando abandono e varias outras intervenções que visam maior participação da comunidade no espaço destinado ao lazer, principalmente pela abertura de oportunidades para quem quiser usufruir deste espaço para algum fim especifico (falta confirmar mas tem gente interessada em fazer uma pista de bicicross no local).

As ações voltadas para melhoria do Recanto Azul, deverão se intensificar neste sábado, dia 26 de marco, onde haverá um grande mutirão para limpeza, plantio de arvores, instalação de placas e lixeiras, abertura e manutencao de vias dentre varios outros benefícios que podem ser propostos entre os que participarem deste evento. Participe você também pois com a participação de todos podemos gerar melhor resultado e trazer melhorias mas abrangentes abrindo espaço para maior presença da comunidade!


 

Mais no CRAMONTANHISMO.BLOGSPOT.COM

segunda-feira, 14 de março de 2011

Um pouco de caminhada

No inicio deste ano, fui intimado a participar de uma caminhada há muito tempo organizada pela galera de Contagem, sendo eles Negao, Ricardinho e Alexandre Corrade, todos escaladores locais que procuram algo diferente para fazer durante a temporada de férias, incluindo muita cachaça e queijo oriundos de nosso estado...

Na concentração fomos presenteados pelo Cleber Braga com uma deliciosa garrafa de vinho, esta que foi consumida no primeiro encontro com o mar, ou seja, durante a travessia da baia de cajaiba ou mamangua e chegou ate a baquear um pouco pois logo depois de aportarmos em pouso de cajaiba já estávamos pegando uma caminhada um pouco pesada, pricipalmente pelo peso de nossas mochilas, onde incluíam 2 litros de cachaça da boa e mais apetrechos que nem foram usados durante esta caminhada. Após pouco mais de quarenta minutos de subidas e descidas escorregadias e incessantes, estávamos em Martin de Sa, praia de surfistas, que se esconde dentro de uma pequena baia de águas cristalinas e voltada para o mar aberto, o que proporciona ondas de alto padrão para quem pratica atividades nas arrebentações, sendo um pequeno paraíso no meio da mata atlântica, mas concentra alto índice de mosquitos borrachudos, estes que nos incomodam desde a hora em que a gente levanta a te o sol se por...

No 2º dia de manha fomos usufruir esta maravilhosa praia mas durante pouco tempo, pois havia um grande trajeto a fazer, onde por volta de 10 hs já estávamos tocando mata adentro para mais uma pequena jornada ate cairucu, uma pequena praia onde moram duas famílias de pescadores muito humildes e receptivos, e por nossa situação acabamos decidindo ficar por la mesmo, devido a ressaca proveniente da cachaça consumida na noite anterior e ao cansaço conseqüente do mesmo...

A primeira coisa que fizemos foi montar mais um tira gosto de salaminho, provolone e azeitona e mais cachaça, mesmo antes de armar acampamento. Ficamos estacionados durante dois dias, devido a chuva incessante que caia sobre as nossas cabeças e na minha opinião foi a melhor praia do itinerário, principalmente pelo fato de pouca rotatividade de turistas (neste caso so encontramos na trilha) por ser praticamente impossível conseguir se chegar nesta praia de barco, devido a concentrações de rochas na arrebentação e o mar ser muito bravo na localidade.

Tinhamos que tocar agora era mata acima, e conforme o GPS nos informava que tinha um " pequeno" desnível de 600 mts para enfrentarmos agora, o que foi bem cansativo em conseqüência do clima no qual não estamos acostumados de umidade e chuva a todo momento com um clima bem abafado, o que gerava transpiração continua e acabava por minar as nossas forcas. No meio do caminho havia um pequeno abrigo onde pudemos descansar durante alguns momentos e servia de referencia da proximidade do ponto culminante da trilha com um visual maravilhoso porem ai começava a pior parte, um caminho quase vertical que nos forçou a descansar durante duas vezes pois era mais cansativo que a propria subida, e ainda havia uma camada fina de argila com limbo ou algo do gênero que encobria a trilha e gerava pequenos escorregões, porem escorregar com cargueira nas costas e bem drenante, ainda mais que o caminho parecia um escorregador natural!

Pouco depois chegamos em ponta Negra, praia com alta concentração de turistas e praticamente uma vila de pescadores, com umas trinta casas e cerveja gelada vendida em seus pequenos bares. Ficamos pouco tempo por La, onde nos banhamos em suas praias límpidas e tocamos logo para a praia de galheiros, esta que não tem nenhuma faixa de areia, apenas a foz de dois pequenos riachos pequenos blocos de pedras de formato arredondado, uma característica que eu antes não havia visto em nenhum outro lugar. Paramos apenas para contemplar a paisagem e conhecer outros dois viajantes que estavam vindo da praia do sono e nos passaram alguns betas da trilha, recebendo de volta informações importantes sobre o que os esperava...

Mais uns quarenta minutos de caminhada e chegamos ao antiguinho, praia deserta com alguns cursos d'agua que desembocavam na mesma, que nos proveram agua potável para agilizarmos o nosso almoço e consequentemente o nosso descanso, agora com direito a sol rachando e sombra fresca... De todas foi a praia que mais houve tranqüilidade e sossego

Mais uns cinco minutos de caminhada e chegamos a praia do antigo, outra praia deserta, na verdade a ultima que iríamos ver, que tem uma faixa de areia de uns 800 metros com um grande bloco de pedra bem na foz de um pequeno riacho, nem curtimos muito esta praia pois faltavam ainda uma hora de caminhada para se chegar ao sono...

CONTINUA...

sexta-feira, 11 de março de 2011

psicobloco

Imagem ironizando o ocorrido na chinela (by Julio People)


segunda queda da cachoeira da chinela


vista do alto da primeira queda da chinela (quase que eu acompanhei a água!)


Em primeiro plano o Patrick, nativo e guia da galera


Ponte sobre o rio São Francisco


"Placa" indicativa da chinela


Galera no alto do cânion do rio Turvo


Cristiane se equilibrando sobre a "embarcação" e o Júlio entrando no Psicobloco


Visão do cânion da cascatinha


Fabinho e DiFora voando


Fabinho mandando um dos tetos do cânion


Cachoeira do rio Turvo desembocando na lagoa de Furnas


Vista mais ampla da cachoeira


Gustavo (CEMP), eu, Fabinho, Júlio e Cristiane curtindo um passeio de lancha


Vista a partir da "embarcação" do cânion


O único lugar que dá pé no cânion, com o DiFora de primeiro plano


O negativo da via Kingstone no cânion do rio Turvo


Cachoeira do rio Turvo vista de cima


Visão geral do cânion da cascatinha


Sempre-Vivas na beira do cânion


Lugar para pular onde ninguém pula


Vista geral do cânion


Fazendinha na entrada da chinela


Fabinho mandando a via fixa no estilo solo e abaixo os respingos da vaca do DiFora


Neste carnaval fui intimado a participar de uma empreitada e conhecer um dos melhores paraisos de escalada em Minas - Andrequicé, porem como foi observado São Pedro nao deu trégua para a galera poder curtir este tão aproveitado feriado prolongado...


Ja com o intuito de chegarmos em Patos de Minas, eu Julin e a Cris(tiane), fomos informados que a região sofria de um repleto dilúvio, inclusive com direito a inundação da base das vias, o que não seria muito confortável para nós que estavámos animados a bivacar junto a formação rochosa.


Tomamos uma decisão unânime de ir a Delfinópolis e poder conhecer grandes potencialidades da região, só que a chuva só estava piorando, o que nos forçou a ir a Vargem Bonita, cidade situada aos pés da serra da Canastra, lugar maravilhoso com um povo altamente hospitaleiro e caloroso, onde pudemos usufruir de um ótimo carnaval de rua e conhecermos um pouco dos atrativos da região...

Iniciamos a jornada em conhecer a cacheira da chinela ou sete quedas (cada um fala de um jeito) acompanhados do patrick, nativo de Vargem Bonita e que serviu de guia para a nossa expedição. Ao chegarmos no leito do rio já dava para observar um volume de água absurdo, onde qualquer um que quisesse nadar em suas corredeiras com certeza seria levado junto com elas.... e foi o que quase aconteceu comigo, ao subirmos na cabeceira da primeira queda d'água seria necessário atravessar o rio para continuar a trilha e depois de um pequeno escorregão estava eu seguro apenas pelo "julio people" e este já puxava o Fabinho, onde gracas a DEUS o Patrick num golpe de agilidade deu um salto para perto de mim e me puxou para fora da corredeira UFA!!!

Pena que nos conhecemos apenas a primeira e segunda queda, pois a terceira certamente seria caixão, por termos de passar dentro do cânion na água, o que seria impossivel contra a correnteza!


Ao nos vermos que nesta localidade nao poderiamos fazer muita coisa e todo mundo tava na pilha de escalar, fomos a Furnas e conhecemos o cânion da cascata, local maravilhoso porem com os donos um pouco temperamentais, mas nada que pudessemos resolver com uma boa conversa. Rolou psicobloco até em via grampeada, onde pudemos conhecer o universo drenau do psicobloco, mesmo em alturas que chegavam a no máximo 10 metros, mas de grande resistencia física e psicológica!

No primeiro dia no cânion encontramos um antigo escalador, o Gustavo do CEMP (Centro Excursionista de Pará de Minas) e nos proporcionou um pequeno passeio de lancha inclusive dentro do cânion do rio turvo, com imensas paredes de até cinquenta metros que podem ser escaladas em solo, mas vai depender e muito do escalador com sua resistência/psicológico...

O melhor de tudo é que ao escalarmos no cânion não tinhamos muita estrutura para deslocar na água, então nos provemos de um pequeno colchão inflável (e rezamos para que ele não furasse), e fomos com a cara e a coragem conhecer este maravilhoso recanto onde além da natureza, a intervenção do homem resultou nesta grandiosa obra de DEUS! Mas ao nos vermos nesta pequena embarcação, cada lancha ou escuna que passava por nós, gerava uma pequena ondulação resultante do atrito entre o bico do casco e a superfície da água, mas que trazia um grande tsunami para a nossa "estrutura boiante" e quase que jogava todos os náufragos para dentro da água sendo os instantes mais medonhos deste maravilhoso passeio!


Participaram desta Trip os casais DiFora(Pavesi) e Cris(lanne); Fabinho(OP) e Cris(tiane) e os "velantes" Júlio Diamantino People e eu, onde além de usufruirmos de elaborados jantares e almoços pudemos reforçar as amizades, mesmo que estas se encotrem entre 0 e 300 km de distância! Valeu Galera!!



Crédito das imagens Julio Diamantino (spaces.msn.com/juliodiamantino) e Cristiane Jardim